Maria Helena Sleutjes
Os dias iam capegando aqui e ali, meio tortos na sintonia com a beleza. Ela desmaiava quase sempre quando recordava da paixão que sentira ainda jovem, do grande delírio, da sensação de utopia alcançada, de realização plena. Todo jovem sente isso? Que sentimento arrebatador era aquele, feito de brilhos e sabores, de feitiços e malabarismos, de dança e poesia? Que coisa era aquela que a fazia mais leve e mais solta, mais sorridente e completa? Magia… simplesmente magia.
Uma resposta para “IGNATIA (23)”
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